Não é segredo que a Microsoft é uma parceira próxima da OpenAI, visto que ela assinou vários acordos com a empresa . Agora, a empresa de IA solidificou ainda mais esse relacionamento, oferecendo acesso de licenciamento exclusivo ao seu popular modelo de geração de texto GPT-3 para a Microsoft.
O gigante da tecnologia com sede em Seattle disse que este negócio permitirá que eles “ aproveitem suas inovações técnicas para desenvolver e fornecer soluções de IA avançadas para nossos clientes, bem como criar novas soluções que aproveitem o incrível poder da geração avançada de linguagem natural”.
Isso significa que a empresa poderá usar o GPT-3 em produtos voltados para o consumidor, como Office, Windows e Teams.
O que isso também significa é que a Microsoft está obtendo algum acesso extra ao próprio modelo GPT-3, enquanto outros terão que recorrer ao uso da API OpenAI para todos os seus casos de uso.
Não está claro se a Microsoft vai começar a oferecer suas próprias APIs com base neste modelo. Pedimos à empresa para fornecer mais detalhes e atualizaremos a história se ouvirmos de volta.
Enquanto isso, a OpenAI esclareceu em seu blog que essa mudança não afetará a oferta da API GPT-3 da OpenAI. A API permanece em um programa beta limitado após abrir o acesso a desenvolvedores selecionados em julho. Recentemente, a empresa anunciou uma estrutura de preços para pessoas que queriam usar mais de 100 mil tokens, e não é exatamente barato em US $ 100 por mês para 2 milhões de tokens.
No ano passado, a Microsoft fechou um acordo de US $ 1 bilhão com a OpenAI para construir ‘Supercomputer AI’ hospedado no Azure. Mais tarde, a OpenAI usou a infraestrutura em nuvem da Microsoft para desenvolver o GPT-3. Este novo acordo provavelmente significa que você provavelmente não verá Amazon Web Services (AWS) ou Google Cloud oferecendo ferramentas baseadas em GPT-3.
Pode demorar um pouco até vermos a Microsoft oferecer qualquer solução usando GPT-3. Mas, em algum ponto, finalmente veremos alguns exemplos do mundo real do modelo, em vez de ler artigos e poemas “generativos” .
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